20
nov
Representantes do Instituto Mapinguari apresentaram o trabalho de resistência exercido no Amapá.
O sétimo dia do Instituto Mapinguari na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática – COP30, em Belém, foi marcado por debates de temas como justiça climática, cultura e resistências, além de soberania alimentar e políticas públicas de agroecologia, na Casa das ONGs, juntamente a outras organizações sociais.
Durante os painéis, os representantes do Instituto contribuíram com o diálogo, apresentando o trabalho realizado no Amapá em defesa do cultivo, da vida e da proteção nos territórios “pela boca de quem faz”.
A analista de projetos em Sistemas Alimentares do Mapinguari, Jane Moura, falou sobre a adoção de estratégias para o uso da terra que mitiguem a crise climática.
“A justiça climática acontece na merenda escolar, nos nossos territórios, na democracia, e no dia a dia, que só acontece através de políticas públicas, d é fato. Hoje, nós temos um problema estrutural nos nossos sistemas alimentares, e fazemos denuncias em nosso manifesto, principalmente ao agronegócio”, pontua Jane.
Ao fim do dia, o Instituto Mapinguari participou também do painel “O papel do Plano Diretor no desenvolvimento urbano das capitais da Amazônia Brasileira e na contrução das (in) justiças climática e social”, realizado na “Zona Verde”, no pavilhão do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.