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‘Artivismo’ aconteceu nesta quinta-feira (13), no Espaço Cultural Ruth Costa.
O Instituto Mapinguari, em parceria com o Observatório do Marajó, realizou a oficia “Artivismo: do rio ao mar, resistir é criar” nesta quinta-feira (13), no Espaço Cultural Ruth Costa, em Belém. O objetivo foi produzir cartazes e materiais artísticos para a Marca por Justiça Climática, que acontecerá neste sábado (15).
A capacitação foi conduzida pelo facilitador Pedro Alace, jovem liderança da comunidade rural Agrovila Iraque, e membro do Coletivo Miri, que ensinou os participantes a unir arte e ativismo como ferramentas para mobilização social e política durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP).
“Preparamos nosso materiais para poder compartilhar e ecoar essas vozes, essa narrativa, mostrando que as organizações estão levando essa mensagem para a população em geral de ‘nao à exploração do petróleo na Foz do Amazonas”, explica Pedro.
Os materiais produzidos também contam com mensagens sobre alternativas amazônicas para uma transição energética justa, além de frases em defesa dos povos e territórios.

“Trabalhar com a arte e o visual vai chamar a atenção para a causa. A gente está num momento muito importante, de COP30, e é importante falar do que está acontecendo. Tem pessoas que não estão envolvidas e não sabem exatamente o que é. Então, quando a gente traz a arte visual e o áudio, conseguimos atingir o maior número de pessoas para as causas que importam a todos nós”, afirma a participante da oficina e professora Naise Souza.