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nov
Instituto Mapinguari contribuiu em debate promovido por organização internacional em Belém.
Num momento em que o mundo se volta para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP30, em Belém, o Instituto Mapinguari segue emitindo alertas para a necessidade de proteger a biodiversidade e as comunidades tradicionais e periferias diante da ameaça de exploração de petróleo na Margem Equatorial. Desta vez, a mobilização aconteceu durante o painel “Amazônia Costeira em Alerta: Petróleo, Pesca Artesanal e o Futuro da Alimentação”, promovido pelo Instituto Internacional Arayara, no Arayara Amazon Climate Hub.
Na ocasião, o Mapinguari foi representado pela analista de Projetos em Bacias Hidrográficas, Flávia Guedes, que abordou a perspectiva do Amapá neste debate urgente, explicando, com sua expertise profissional, as características hidrográficas da região, as quais não foram consideradas nos levantamentos que autorizaram a exploração.
“A gente precisaria de estudos que fossem baseados em dados científicos e em vontade de conhecer a região, e não somente estudos que falem o que a gente espera ouvir. Precisamos de pesquisas que realmente acompanhem e entendam os ciclos da região, e que ouçam as comunidades tradicionais, que vivem lá todos os dias e acompanham os cilos das marés”, aponta Flávia.
O Instituto Mapinguari reforça a importância das bacias hidrográficas e dos ecossistemas costeiros para a manutenção da vida e da economia regional. Além de participar dos debates durante a Conferência em Belém, a organização lança o manifesto “E depois da COP30? Queremos uma Amazônia com justiça climática e transição justa!”, apoiado por mais de 40 organizações e que denuncia a ameaça da prospecção petrolífera. Acesse o documento aqui.